quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O Fim do Caminho

De repente todo o caminho acaba.
De repente todo o sonho cessa.
E vai-se com nada no desconhecimento do mundo.

O sonho pulsante, o desejo que se tinha,
Desfaz-se no liquido quente que se derrama.
Os olhos que viram tudo, a boca que muito proferiu...
Agora cala-se, frente ao pó que a espera.

É de uma desesperança o fim do caminho.
De um desassossego íntimo, gritante e agudo.
Que morre-se antes mesmo do último suspiro;
Sem se saber.

Os dias sem significado te roubam essência.
Você perde o brilho que Deus te deu sem resistência alguma.
E vai calado para um desconhecido que desde a há muito te espera.

É de uma desesperança! É de uma mortificação os dias de tua vida em que desistes.
Todos eles estão sendo contados e subtraídos de tua posse.
Não vês, teus próprios passos, distantes?
Não vês?

Não permite que se acabe teu encantamento. Teu maravilhamento sem fim.
Ele nunca cessa, embora cesse tua própria vida e vontade.
Aprende isso. Guarda contigo esse segredo!