domingo, 26 de fevereiro de 2012

Aprendizado

Que lições posso tirar disso?
Que novo modo de ver o mundo?
Que nova perspectiva terei?

Tudo isso depende...

De você já vê o mundo de forma diversa!
De você já não ter, mas ser uma perspectiva!
De você não tirar, mas sim dar lições!

Sem arrogância. Sem prepotência. Humildemente!

Dessa forma sorverás as conotações
De todas as interrogações que ora fazes!

Ânsias

Anseio gritar não nutrir mais ilusões!
Desligar-me de tudo isto que me prende aqui.
Não ter mais, nem ser mais este ponto de fraqueza latejante.
Ah, como desejo.

Porém, o sabor de tantas desilusões não basta para cessar meu anseio primeiro.
Não basta para desatrelar dos meus passos a queda.
Então, cairei de novo. Ciente disso!
Faminto por isso; resignado por isso.

Entretanto, nem satisfação me toca.
Todo meu prazer é cor que desbota.
É aquele pouco mais de insatisfação.
É tal que perco a noção...

Não sei mais porque me disponho ao que amo.
Nem amo mais. Simplesmente, aceito.
Como uma doce loucura entorpecendo meus sentidos e razão.

Não julgo lúcidas as escolhas que faço.
Tampouco as bocas que beijo, os braços que abraço.
Não há lucidez; há somente dependência!
Nada daquele algo impalpável que desejo tocar...
[com minhas mãos.
Nada dele. Só a ausência.

Continuar?
Eu continuo. Mesmo sem saber...
Porquê.
Mesmo a me maldizer.
Afinal, se eu soubesse, que graça teria?

(Nunca ninguém disse que seria engraçado!)