Ontem, a noite foi de explosão.
Os risos tornaram-se, de súbito, lamentos...
E me vi, assim, entregue a mim...
Mais uma vez, sem nada!
Ontem à noite, eu morri em parte.
E hoje, durante o dia, guardei luto.
Fui de meu começo ao meu fim
Sentindo todo este sentimento bruto.
Agora não há mais o sonho.
A esperança se escondeu sob meu árido solo.
Frustrarei toda luz...
Que ainda em meu peito consolo!
Ó vida, o que dizer de ti?
Que caminhos, que caminhos a seguir?
Sendo a boca tão pequena e os passos tão atrelados?